Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 7 de 7
Filter
1.
Arq. bras. cardiol ; 115(6): 1125-1132, dez. 2020. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1152943

ABSTRACT

Resumo Fundamento A relação entre velocidade de onda de pulso (VOP) e biomarcadores de mudanças estruturais do ventrículo esquerdo e artérias carótidas ainda é pouco elucidada. Objetivo Investigar a relação entre VOP e esses biomarcadores. Métodos Estudo transversal, retrospectivo e analítico. Revisamos prontuários médicos de pacientes com diabetes mellitus, dislipidemia, e pré-hipertensão ou hipertensão, que realizaram medida de pressão arterial central (PAC) utilizando o Mobil-O-Graph®, e doppler de carótida ou ecocardiografia três meses antes ou após a medida da PAC. Análise estatística realizada por correlação de Pearson ou de Spearman, análise de regressão múltipla e de regressão bivariada, e teste t (independente) ou de Mann-Whitney. Um p<0,05 indicou significância estatística. Resultados Prontuários de 355 pacientes foram avaliados, 56,1 ±14,8 anos, 51% homens. A VOP correlacionou-se com espessuras da íntima média (EIM) das carótidas (r=0,310) do septo do ventrículo esquerdo (r=0,191) e da parede posterior do ventrículo esquerdo (r=0.215), e com diâmetro do átrio esquerdo (r=0,181). A EIM associou-se com VOP ajustada por idade e pressão sistólica periférica (p=0,0004); uma EIM maior que 1mm aumentou em 3,94 vezes a chance de se apresentar VOP acima de 10m/s. A VOP foi significativamente maior em indivíduos com hipertrofia do ventrículo esquerdo (p=0,0001), EIM > 1 mm (p=0,006), placa de carótida (p=0,0001), estenose ≥ 50% (p=0,003), e lesões de órgãos-alvo (p=0,0001). Conclusões A VOP correlacionou-se com a EIM e com parâmetros ecocardiográficos, e se associou independentemente com EIM. Essa associação foi mais forte em pacientes com hipertrofia do ventrículo esquerdo, EIM aumentada, placa de carótida, estenose ≥ 50%, e lesões de órgãos-alvo. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(6):1125-1132)


Abstract Background The relationship between pulse wave velocity (PWV) and biomarkers of structural changes of the left ventricle and carotid arteries remains poorly understood. Objective To investigate the relationship between PWV and these biomarkers. Methods This was an analytical, retrospective, cross-sectional study. Medical records of patients with diabetes mellitus, dyslipidemia, and pre-hypertension or hypertension, who underwent central blood pressure (CBP) measurement using Mobil-O-Graph®, and carotid doppler or echocardiography three months before and after the CBPM were analyzed. Statistical analysis was performed using Pearson or Spearman correlation, linear bivariate and multiple regression analysis, and the t test (independent) or Mann-Whitney test. A p <0.05 indicated statistical significance. Results Medical records of 355 patients were analyzed, mean age 56.1 (±14.8) years, 51% male. PWV was correlated with intima-media thickness (IMT) of carotids (r=0.310) and left ventricular septal thickness (r=0.191), left ventricular posterior wall thickness (r=0.215), and left atrial diameter (r=0.181). IMT was associated with PWV adjusted by age and peripheral systolic pressure (p=0.0004); IMT greater than 1 mm increased the chance of having PWV above 10 m/s by 3.94 times. PWV was significantly higher in individuals with left ventricular hypertrophy (p=0.0001), IMT > 1 mm (p=0.006), carotid plaque (p=0.0001), stenosis ≥ 50% (p=0.003), and target-organ damage (p=0.0001). Conclusion PWV was correlated with IMT and echocardiographic parameters, and independently associated with IMT. This association was stronger in individuals with left ventricular hypertrophy, increased IMT, carotid plaque, stenosis ≥ 50%, and target organ damage. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(6):1125-1132)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Aged , Carotid Intima-Media Thickness , Pulse Wave Analysis , Biomarkers , Cross-Sectional Studies , Retrospective Studies , Risk Factors , Middle Aged
2.
Acta fisiátrica ; 26(3): 144-148, set. 2019.
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1122769

ABSTRACT

O acidente vascular cerebral (AVC) causa um impacto negativo nos indivíduos afetados e ocasiona alto número de mortes e internações no mundo. O AVC causa incapacidades funcionais, e a reabilitação na fase aguda ajuda a reduzir instalação de complicações secundárias e favorecer a independência. A medida de independência funcional (MIF) é um instrumento amplo para mensurar a capacidade funcional nesta fase de reabilitação. Objetivo: Avaliar o perfil sociodemográfico, clínico e funcional de indivíduos com AVC internados em um centro de reabilitação em Goiânia-GO. Método: O estudo foi transversal, analisou o prontuário de pacientes internados de julho de 2016 a julho de 2018, foi coletado o perfil sociodemográfico e a MIF no primeiro dia de internação. Resultados: Foram analisadas 138 fichas, houve predominância do sexo masculino, mediana de idade de 61 anos, 70,3% tiveram AVC isquêmico, 89,9% apresentaram hemiplegia, 46,4% o lado esquerdo foi mais acometido, 84,1% utilizavam cadeiras de rodas. 51,4% eram casados, 36,2% tinham baixa escolaridade e 60,1% eram hipertensos e 55 de mediana da MIF destacando maior independência funcional nos cuidados pessoais, controle, esfincteriano e conhecimento social. Conclusão: O perfil dos pacientes com AVC internados foi caracterizado por indivíduos do sexo masculino, baixa escolaridade e renda, idade avançada, altos índices de incapacidade funcional, alterações na marcha, espasticidade, hemiplegia e disfagia. Conhecer o perfil dos indivíduos com AVC ajudará a compreender suas causas e guiar políticas de prevenção, permitindo melhor qualidade de vida, rápida recuperação e reinserção às atividades de vida diária e à vida profissional.


Stroke is a public health problem due to its negative impact on the affected individuals, causes a high number of deaths and hospitalizations worldwide. Stroke causes functional disabilities, and acute phase rehabilitation is critical to reduce secondary complications and promote independence. The Functional Independence Measure (FIM) is a broad instrument to measure functional capacity during this rehabilitation phase. Objective: The study aims to evaluate the sociodemographic, clinical and functional profile of stroke patients hospitalized at a rehabilitation center in the city of Goiânia-GO. Method: The study was cross-sectional, the medical charts of hospitalized patients were analyzed from July 2016 to July 2018, the sociodemographic profile and FIM were collected on the first day of hospitalization. Results: 138 medical charts were analyzed, males were majority, median age was 61 years, 70,3% had ischemic stroke, 89,9% presented hemiplegia, in 46,4% the left side was more affected, 84,1% of them used wheelchairs. 54,4% were married, 36,2% had low schooling and 61,1% were hypertensive. Conclusion: The profile of hospitalized stroke patients was characterized by males, low shooling, low income, advanced age, high functional disability, gait changes, spasticity, hemiplegia, dysphagia. Knowing the profile of individuals with stroke will help to understand their causes and guide prevention policies, allowing better quality of life, quick recovery and reintegration into daily fife activities and professional life.


Subject(s)
Rehabilitation Centers , Physical Therapy Modalities , Stroke
3.
Rev. bras. crescimento desenvolv. hum ; 27(2): 189-197, 2017. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-958478

ABSTRACT

INTRODUCTION: Preterm infants are vulnerable to developmental delays. Detecting problems at an early age is one of the challenges of professionals and researchers in the area. OBJECTIVE: To analyse the motor development and to identify the risk factors associated with predictors of overall and motor delay in preterm newborns. METHODS: Eighty preterm infants (50% female; mean gestational age = 33 ± 2.2 weeks) with low birth weight (average of 1,715 ± 437 g) were evaluated using the Neurobehavioral Assessment of the Preterm Infant (NAPI) during the neonatal phase (prior to term age), the Denver Developmental Screening Test II (DDST-II) between 2 and 8 months, the Test of Infant Motor Performance between 2 and 4 months regarding motor development and the Alberta Infant Motor Scale between 4 and 8 months. RESULTS: Neurobehavioural delay was noted in 24% of the infants in the neonatal phase. Between 2 and 8 months, the delay in overall development was ≥ 31% and the delay in motor development was 35-36 %. Decreased levels of alertness, orientation, motor development and vigour according to the NAPI were shown to be predictive of a delay in development between 4 and 6 months of age. The delay in overall development between 2 and 6 months was predictive of a delay in motor development between 6 and 8 months. CONCLUSION: Neurobehavioural variables, hospital stay and overall delay are good predictors of motor development during the first year of age.


INTRODUÇÃO: O lactente prematuro é vulnerável a apresentar atrasos no desenvolvimento. Detectar problemas na idade precoce é um dos desafios de profissionais e pesquisadores da área OBJETIVO: Analisar o desenvolvimento motor e identificar os fatores de risco associados aos desfechos preditores de atraso geral e motor em recém-nascidos pré-termo. MÉTODO: Foram avaliados 80 recém-nascidos prematuros (50% do sexo feminino, média de idade gestacional = 33 ± 2,2 semanas) com baixo peso ao nascer (média de 1.715 g ± 437), avaliados pela Avaliação Neurocomportamental do Bebê Pré-termo (NAPI) durante a fase neonatal (antes do termo), Teste de Desenvolvimento de Denver II entre 2-8 meses, Teste de Desempenho Motor Infantil entre 2-4 meses, e Escala Motora Infantil de Alberta entre 4-8 meses. RESULTADOS: O atraso neurocomportamental foi observado em 24% dos lactentes na fase neonatal. Entre 2-8 meses, o atraso no desenvolvimento geral foi ≥ 31% e o atraso no desenvolvimento motor foi de 35-36%. Diminuição dos níveis de alerta, orientação, desenvolvimento motor e vigor de acordo no NAPI mostraram ser preditivos de atraso no desenvolvimento entre 4-6 meses de idade. O atraso no desenvolvimento geral entre 2-6 meses foi preditivo de atraso no desenvolvimento motor entre 6-8 meses. CONCLUSÃO: As variáveis neurocomportamentais, tempo de internação hospitalar e atraso no desenvolvimento geral são bons preditores de desenvolvimento motor no primeiro ano de idade.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Psychomotor Performance , Infant, Premature , Longitudinal Studies , Forecasting , Infant
4.
Rev. bras. hipertens ; 23(4): 99-102, out.-dez. 2016.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-880275

ABSTRACT

Há uma evidente mudança de paradigma em relação ao entendimento da elevação da pressão arterial como consequência de uma série de alterações estruturais e funcionais em nossas artérias. Pequenos aumentos nos valores pressóricos concorrem ao longo de vários anos para o aumento da morbimortalidade cardiovascular. Nesse contexto, discute-se, hoje, a necessidade de, além do tratamento não medicamentoso, utilizar fármacos anti-hipertensivos em alguns cenários da pré-hipertensão (PH). Talvez a perspectiva seja de atuar impedindo a elevação da pressão arterial sem ter de aguardar que danos ao nosso sistema cardiovascular já tenham acontecido


There is a clear paradigm shift in understanding the elevation of blood pressure because of a series of structural and functional changes in our arteries. Small increases in blood pressure values contribute over several years to the increase of cardiovascular morbidity and mortality. In this context, nowadays we discuss the need, in addition to non-drug treatment, of antihypertensive drugs in some scenarios of prehypertension. Perhaps the perspective is of acting to prevent the elevation of blood pressure without having to wait for damage to our cardiovascular system that has already happened.


Subject(s)
Hypertension/epidemiology , Hypertension/therapy , Medication Therapy Management
5.
Rev. bras. hipertens ; 23(4): 103-107, out.-dez. 2016.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-880276

ABSTRACT

O hipertenso de baixo risco cardiovascular (CV) equivale ao indivíduo estágio I sem nenhum fator de risco associado. Representa um estrato frequente no cenário da doença hipertensiva e muitas vezes subestimado em relação ao tratamento e controle adequado dos níveis pressóricos. Nos últimos anos, diversas publicações demonstraram a importância de diagnosticar de forma precoce, bem como tratar e controlar a pressão arterial (PA) nesses indivíduos assim que seu diagnóstico seja confirmado, pois a demora em atingir as metas caracteriza, em médio e longo prazos, um aumento no risco absoluto e também no risco residual para os principais desfechos CVs.


Hypertensive patients with low cardiovascular risk correspond to stage 1 without any associated risk factors. They represent a common stratum in the scenario of hypertensive syndrome and are often underestimated regarding their treatment and blood pressure control. In the last years, several publications have demonstrated that it is important to diagnose and treat as soon as possible these patients, since the delay in achieving blood pressure targets increases absolute and residual risk in the medium- and long-term follow up period for the main cardiovascular outcomes.


Subject(s)
Biomarkers , Pulse Wave Analysis , Vascular Diseases
6.
Pediatr. mod ; 51(12)dez. 2015.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-783133

ABSTRACT

Este estudo teve como objetivo principal comparar o desenvolvimento motor grosseiro de um grupo de lactentes brasileiros, nascidos pré-termo, durante os seis primeiros meses de vida, com os padrões de bebês a termo canadenses da AIMS (Alberta Infant Motor Scale) e com os resultados obtidos pelas crianças a termo brasileiras do estudo de Lopes (2003). O estudo foi analítico, prospectivo de caráter transversal e longitudinal, com amostra de 140 lactentes pré-termo de 0 a 6 meses, divididos em sete grupos, de acordo com a idade corrigida, selecionados no Hospital Materno Infantil de Goiânia. Os dados foram analisados descritivamente e os grupos pré-termo e a termo (canadenses e brasileiros) foram comparados através do teste t de Student (p? 0,05). Verificou-se que os bebês classificados com maior atraso foram os grupos do 3º (60%) e do 5º mês (50%). O teste de comparação revelou diferença significativa entre os bebês pré-termo do estudo e os bebês a termo brasileiros na maioria dos grupos avaliados, exceto para o 1º e 5º mês. Apesar da correção da idade cronológica para a prematuridade, os bebês pré-termo do estudo tiveram desenvolvimento motor inferior ao de crianças nascidas a termo.

7.
Rev. bras. crescimento desenvolv. hum ; 23(3): 352-357, 2013. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-717747

ABSTRACT

OBJECTIVE: The present study aimed to compare motor development of infants preterm samples from two regional Brazilian, using a reliable scale evaluation, to determine the influence that environmental context can have on infants exposed to perinatal conditions and similar risk factors. METHODS: Two samples were used transverse infants with low birth weight: study group (SG = 70) and comparison group (CG = 43). The evaluation instrument used was the Alberta Infant Motor Scale (AIMS). RESULTS: There were no statistically significant differences in total score on the AIMS, although they were no differences in the variables gestational age (at 2, 3 and 4 months) and birth weight (weight slightly larger than the GC) among infants. There was also a difference in the classification of motor development at 2 and 3 months of corrected age, according to the standard scale, in which GE was ranked as the latest GC. CONCLUSION: The results suggest that different regions of preterm infants exhibit the same trend in its motor, even if subjected to different environmental influences. It is suggested the extension of this study considering the more detailed control of the environment in which the infant is inserted, including maternal practices...


OBJETIVO: O presente estudo teve como objetivo comparar o desenvolvimento motor de lactentes PT de duas amostras regionais brasileiras, através de uma escala confiável e fidedigna de avaliação, com o intuito de verificar a influência que o contexto ambiental pode exercer em lactentes submetidos a condições de nascimento e fatores de risco semelhantes. MÉTODO: Foram utilizadas duas amostras transversais de lactentes PT com baixo peso: grupo de estudo (GE = 70) e grupo de comparação (GC = 43). O instrumento de avaliação utilizado foi a Alberta Infant Motor Scale (AIMS). RESULTADOS: Não foram observadas diferenças estatisticamente significantes na pontuação total obtida na AIMS, apesar de terem sido notadas diferenças nas variáveis idade gestacional (aos 2, 3 e 4 meses) e peso ao nascer (peso do GC ligeiramente maior que do GE) entre os lactentes. Houve também diferença na classificação do desenvolvimento motor aos 2 e 3 meses de idade corrigida, segundo a escala padrão, nos quais o GE foi classificado como mais atrasado que o GC. CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que lactentes PT de diferentes regiões apresentam a mesma evolução em seu desenvolvimento motor, mesmo se submetidos a influências ambientais diferentes. Sugere-se a ampliação desse estudo considerando o controle mais detalhado do ambiente em que o lactente está inserido, incluindo as práticas maternas...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Child , Child Development , Infant , Infant Nutritional Physiological Phenomena , Infant, Premature , Motor Skills , Physical Therapy Specialty , Risk Factors , Social Conditions , Cross-Sectional Studies , Gestational Age , Health Status , Social Environment
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL